Os primeiros cristãos greco-melquitas imigraram para o Brasil entre os anos de 1869 e 1890, e foram genericamente chamados de turcos, pelo fato de seus passaportes terem sido emitidos pelo Império Otomano. Com o aumento da presença dos imigrantes em solo brasileiro, o Patriarcado Greco-Melquita mobilizou-se para dar o devido acompanhamento pastoral aos seus fiéis, na diáspora.
Para pôr em prática este acompanhamento, foi definido que o primeiro pároco melquita seria o Arquimandrita sírio, Elias Couéter, enviado ao Rio de Janeiro em 1939. Durante muitos anos, foi o único sacerdote melquita no País.
Em 1946, Dom Jaime de Barros Câmara, então Arcebispo do Rio de Janeiro, erigiu a primeira Paróquia Greco-Melquita do Brasil, dedicada a São Basílio.
Depois de o Patriarca Maximos IV insistir junto à Santa Sé para que existisse uma disciplina eclesiástica adequada para a sua Igreja na diáspora, em 1951, o Papa Pio XII instituiu um Ordinariado para os fiéis católicos de ritos orientais no Brasil, tendo como Ordinário Dom Jaime Câmara, que nomeou o Arquimandrita Elias Couéter como Vigário Geral para os Greco-Melquitas.
O Arquimandrita cumpriu o cargo de Vigário Geral até a criação da Eparquia em 26 de maio de 1972. O Papa Paulo VI criou, então, a Eparquia Nossa Senhora do Paraíso, sendo sua Sé a Catedral Nossa Senhora do Paraíso, na cidade de São Paulo e nomeou seu primeiro Eparca, o Arquimandrita Elias Couéter.
A Eparquia Nossa Senhora do Paraíso é uma circunscrição eclesiástica da Igreja Greco-Melquita Católica no Brasil, sendo uma das igrejas sui iuris em comunhão com a Igreja Católica Apostólica Romana.